O quaternário é caracterizado por alterações climatéricas de grande impacto, varias camadas espessas de gelo o que levou a que o nível do mar sofresse alterações tal como o seu abaixamento que fez com que os períodos de aquecimento global e os interglaciaricos fossem se alternando. O holocénico é considerado o último período interglaciário do quarternário.
No começo do pleistocénico grandes extensões de terra foram cobertas com uma folha grande de gelo. Em alguns períodos de diminuição do tamanho de folhas de gelo, o clima ficou mais quente.
O principal facto do quaternário foi a evolução humana e o dispersão da espécie humana. No início do pleistocénico os primeiros hominídeos (homo erectus) espalharam se de África para a Ásia e Europa, mais tarde, durante a última glaciação, o homem moderno (Homo sapiens) chegou à Austrália e América. A extinção de muitos mamíferos, principalmente os de grande porte, durante a última glaciação pode também ter contribuído para a rápida expansão territorial dos humanos nesta altura.
No início do Pleistoceno Paranthropus espécies ainda estão presentes, assim como os primeiros ancestrais humanos, durante o paleolítico inferior desapareceram, e a única espécie de hominídeos encontrados em registros fosseis é o Homo Erectus para grande parte do Pleistoceno. Esta espécie migrou durante boa parte do Velho Mundo, dando origem a muitas variações dos seres humanos. No final do Paleolítico Médio houve o aparecimento de novos tipos de seres humanos, bem como o desenvolvimento de instrumentos mais elaborados do que os encontrados em épocas anteriores. De acordo com o calendário técnicas mitocondrial, os humanos modernos migraram da África depois da glaciação riss (penúltima glaciação) no Paleolítico médio e espalharam-se por todo o mundo livre de gelo durante o Pleistoceno tardio.
Fig.1- Glaciações durante o Quaternário |
Fig.2- Terra durante o Quaternário |
Joana Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário