Mariana Marinho
sexta-feira, 9 de março de 2012
O "Menino de Lapedo"
No dia 28 de Novembro de 1998, no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo, Santa Eufémia, Leiria, foi encontrado um esqueleto de uma criança, posteriormente datado de 24.500 anos.
Este achado arqueológico tem suscitado muitas pesquisas e estudos pois, é a primeira referência relativa ao Paleolítico Superior encontrada na Península Ibérica.
Este fóssil foi encontrado aquando de uma visita ao Abrigo do lagar Velho, onde já tinham sido anteriormente sido encontradas algumas pinturas rupestres. O “Menino de Lapedo” encontrava-se junto a uma zona de acumulação de sedimentos e mede cerca de 90 centímetros, mas o que realmente tem suscitado grande interesse para o seu estudo é o facto de esta criança poder ter nascido do cruzamento entre um Homo neanderthalensis e um Homo sapiens, o que revelaria que espécies diferentes podiam se cruzar entre si e originar descendentes e assim pode explicar a extinção do Neandertal, que realmente não desapareceu mas sim fundiu-se com o Homo sapiens tornando-se numa só espécie.
Ainda hoje continuam os estudos sobre este esqueleto e teorias sobre a sua origem.
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Fig.1-Local onde foi encontrado o "menino de lapedo" |
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Fig.2-Reconstituição possível do "menino de Lapedo" |
Referências:
Mariana Marinho
sexta-feira, 2 de março de 2012
Glaciares
Os glaciares são massas de gelo que se originam à superfície terrestre devido à acumulação, compactação e recristalização da neve. Para que surja um glaciar numa região, é necessário que a precipitação nival nos meses mais frios seja muito abundante e, deste modo, supere a quantidade daquela que se funde no Verão. A neve acumulada ao longo de vários anos transforma-se gradualmente em gelo.
O gelo glaciário tem tido um importante papel na modelação de relevo de extensas áreas, actualmente em latitudes médias e zonas subárcticas. Presentemente, o gelo glaciário cobre cerca de 10% da superfície terrestre, existindo quer em grandes acumulações de dimensões continentais, quer em massas de gelo de menor extensão ao nível dos domínios montanhosos.
Existem duas grandes classes de glaciares:
- Calotes polares ou inlandsis – são grandes massas de gelo que cobrem permanentemente, e quase por completo, o relevo sobre o qual se depositaram. Por vezes, em zonas mais inclinadas, desprendem-se grandes massas de gelo que atingem o mar, ficando a flutuar, originado os icebergues. Na actualidade existem duas grandes calotes polares, uma situada na Gronelândia e a outra na região da Antárctida.
-Glaciares de montanha – massas de gelo que estão limitadas por paredes rochosas escarpadas. Estão localizadas em zonas de grande altitude.
Nos glaciares de montanha pode reconhecer-se o glaciar de vale ou alpino e o glaciar de circo ou circo. O glaciar de vale apresenta na zona de cabeceira uma depressão em forma de anfiteatro, que constituem áreas de acumulação de neve. Os glaciares de circo ocupem apenas uma depressão semiesférica (circo), sendo frequentemente o resultado do recuo de um glaciar de vale. Quando o gelo desaparece, pode ocorrer nesses locais a formação de um lago (lago de circo).
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira
Sónia Silva
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Fig.3-Glaciar de circo |
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Fig.4-Glaciar de Montanha-Andes |
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Fig.5-Glaciar de Montanha-Alam |
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Fig.6-Glaciar de vale-vale do Zêzere |
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira
Félix,j; e outros.
Geologia 12ºano.
Porto editora.
Sónia Silva
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Carta topografica
Reflexão:
Na aula de geologia foi-nos proposta a elaboração de uma carta topográfica de uma dada região. Foi nos dado um mapa e com o programa inskape realizamos a mesma. Ao terminar esta tarefa, apresento-vos o resultado obtido, sendo aqui evidenciado a minha análise da carta mostrando todos os seus constituintes tais Como: curvas de nível, cursos de água, pontos cotados, marcos geodésicos. Assim , posso concluir que ao realizar este trabalho fiquei a conhecer um pouco mais sobre a cartografia e os aspectos relevantes, aprofundando assim a matéria leccionada.
Trabalho feito por:Rita Pereira
Trabalho feito por:Rita Pereira
Clima Português
Segundo este mapa de classificações climáticas de Köppen-Geiger observamos que Portugal está preenchido por dois tipos de clima. O centro e o sul do país está classificado como sendo Csa, e o norte como sendo Csb.
Todo o território português tem um clima mediterrâneo que está dividido em dois tipos Csa que corresponde a um clima com temperatura no mês mais frio abaixo de 18°C; no mês mais quente maior ou igual a 22°C. O outro tipo é o Csb que corresponde a um clima no mês mais frio de menor de 18°C; no mês mais quente temperaturas menores a 22°C. Podemos assim concluir que o clima mediterrâneo tem um clima temperado com um verão seco e quente e um inverno instável e húmido.
Mas nem todas as zonas mediterrâneas são iguais. Na zona da Península Ibérica tem um clima mediterrâneo mas com algumas influências de clima continental, com grandes amplitudes térmicas quer diárias quer anuais , com verões quentes e invernos severos e com a precipitação de alguma neve.
Contudo Portugal é considerado um dos países mais amenos da Europa.
Referências:
Mariana Marinho
Ciclos de Milankovitch
A variação orbital ou ciclo de Milankovitch é a teoria mais aceite que tem como objectivo explicar a mudança do clima no planeta Terra.
Sabe-se que estas variações ocorrem periodicamente e fazem com que a radiação solar que chega à superfície terrestre tenha diferente intensidade em cada zona do planeta. Milankovitch defende que e a excentricidade orbital e a inclinação do eixo terrestre influenciam as mudanças de clima do planeta. Referente à excentricidade da orbita terrestre concluímos que ela tem um período de cerca de 100.000 anos e vai mudando gradualmente de acordo com a elipse circular. Em relação à inclinação do eixo terrestre sabemos que no presente o seu eixo em relação ao plano da sua orbita tem uma inclinação de 23.5 graus e oscila num período de cerca de 25.000 anos. Estas variações no eixo da Terra vão dar origem as estações do ano.
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Fig.1- Esquema representativo do ciclo de Milankovitch |
Estas variações da orbital da Terra vão dar origem às épocas glaciares e inter-glaciares da história do planeta.
Referências:
Mariana Marinho
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Carta Topografica
Reflexão:
Ao realizar este trabalho aprendi como usar um programa diferente de forma a contribuir para uma melhor manipulação de imagem.
Todas as características pertencentes a carta topográfica evidenciam as formas de relevo da região que se pretende estudar entre as quais as curvas de nível, linhas de água pontos cotados e muitos outros.
Assim aprendi a fazer uma melhor interpretação dos mapas e aprofundei os conhecimentos dados na aula.
Trabalho feito por: Mariana Guimarães
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