sexta-feira, 20 de abril de 2012

Fafe-Energias Renováveis


Como já se sabe os recursos energéticos que mais utilizamos são finitos. Para que possamos continuar a ter acesso a certas regalias é melhor começar a prevenir antes que o petróleo e o carvão se esgotem.
Fafe decidiu investir nas energias renováveis, mais propriamente nas energias eólicas. Desde 2008 que o Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, com 53 aerogeradores tem produzido energia eléctrica a partir do vento. Actualmente este parque produz energia eléctrica suficiente para abastecer os concelhos de Fafe, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto (90000 habitantes).

Fig.1- Aspecto do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe
Fig.2- Exemplo de um aerogerador
Referências:


Mariana Marinho

África está em cima de um enorme reservatório de água


Numa notícia adiantada pelo jornal Público, revela que recentes estudos elaborados no continente africano, descobriram que este possui um grande reservatório de água no seu subsolo. Este aquífero contém uma quantidade de água 100 vezes superior à encontrada há superfícies. Os investigadores estimam que este aquífero tenha cerca de 0.66 milhões quilómetros cúbicos.
O problema que se coloca neste momento é que estes aquíferos actualmente não são recarregáveis e um abuso da extracção de água pode levar há extinção dos aquíferos, mas com um conhecimento mais aprofundado destes aquíferos e com a colocação de furos em locais apropriados, e houver uma exploração de água cuidadosa existe água suficiente para beber e para a irrigação das populações.

Fig.1- A falta de água potável é o problema de 300 milhões de pessoas em 
África


Referências:

Mariana Marinho

Ötzi…Homem do Gelo tinha olhos castanhos, tez branca e intolerância à lactose

Em 1991, um casal de alpinistas alemão encontrou no Vale Ötzal, a 3120 metros de altitude, um corpo mumificado, que há milénios o frio, o gelo e a escuridão protegeram da deterioração. O Homem do Gelo foi encontrado e descrito. Como múmia, Ötzi é mais completo do que os faraós egípcios, pois continua a ter todos os órgãos. Tinha 1,59 metros, pesava em vida 50 quilos e quando morreu teria cerca de 46 anos. Vestia couro de cabra e tinha se alimentado, recentemente, de carne de veado e cabra. O cabelo era rico em arsénio e cobre, o que poderá indicar que trabalhava com a fundição de cobre. Com ele viviam uma série de parasitas: piolhos do cabelo, piolhos do corpo, lombrigas. Sofria de artrose. Tratava-se para algumas destas maleitas e, para um homem do neolítico, viveu bastante. descobriu-se que tinha uma seta enfiada no ombro esquerdo que o terá ferido mortalmente e uma outra ferida profunda na mão direita. Os cortes tê-lo-ão feito perder sangue durante horas, em sofrimento, até morrer e indicam ter havido uma luta. A equipa liderada por Albert Zink, do Instituto de Múmias e do Homem do Gelo, sequenciou o ADN dos cromossomas de Ötzi. Os resultados mostram que o Homem do Gelo tinha provavelmente olhos castanhos, pertencia ao grupo sanguíneo O e era intolerante à lactose, açúcar do leite, Além disso, tinha pele branca e tendência genética para aterosclerose coronária. Mas esta nova análise de Ötzi também serviu para comparar a sua assinatura genética com as populações humanas que existem hoje na Europa. A população geneticamente mais próxima do Homem do Gelo vive hoje na ilha da Sardenha, no Mediterrâneo.
Fig1-Estudo da múmia de Ötzi

Fig2- Representação do Ötzi
A análise das sequências genéticas permitem-nos conhecer uma serie de características do ser em estudo e compara-lo com as populações actuais. Assim é importante o contínuo estudo da múmia do homem do gelo.
Ficamos à espera de novas noticia sobre a história de Ötzi.
Referências:

Evolução humana… Neandertais poderiam já estar perto da extinção quando nos encontraram

Investigadores do Centro de Evolução e Comportamento Humano da Universidade Complutense de Madrid, analisou o ADN extraído do osso de 13 Neandertais. Os indivíduos viveram entre os 100.000 e os 35.000 anos, e foram encontrados em sítios arqueológicos que se estendem desde a Espanha até à Ásia.
Os cientistas analisaram a variabilidade do ADN mitocondrial e verificaram que havia muito mais variabilidade entre os Neandertais que viveram há mais de 50.000 anos, do que os indivíduos que viveram durante os 10.000 anos depois, pouco antes de se terem extinguido. Os indivíduos com menos de 50.000 anos tinham uma variabilidade genética seis vezes menor do que os mais antigos. Isto evidencia um fenómeno que provocou a morte de um grande número de pessoas desta espécie. Depois disto, sucedeu-se uma re-colonização da Europa a partir de populações de Neandertais vindas de Ásia. Segundo o artigo, a variabilidade do genoma dos Neandertais antes do tal fenómeno que ocorreu há 50.000 anos era equivalente à variabilidade da espécie humana. Depois do fenómeno, essa variabilidade passou a ser menor do que a que existe hoje entre a população da Islândia.
Este fenómeno poderá estar ligado às alterações climáticas. Pensa-se que há cerca de 50.000 anos alterações nas correntes oceânicas do Atlântico causaram uma série de temporadas geladas que alteraram inclusive a cobertura vegetal da Europa.
O que quer que tenha acontecido depois, quando os humanos modernos foram migrando pela Europa, continua a ser uma incógnita. Mas estes dados sugerem que as populações de Neandertais que os nossos antepassados encontraram seriam muito mais homogéneas a nível genético e por isso muito mais vulneráveis a alterações no ambiente.

 Fig1-Representação de uma família de Neandertais
A análise do ADN mitocondrial indica que os Neandertais poderiam ser mais sensíveis a mudanças climáticas dramáticas que ocorreram durante a última Idade do Gelo, do que se pensava anteriormente, levando os cientistas a pensar que não foi a competição com o homem moderno que levou à sua extinção. 
Referências:


Sónia Silva