sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ajustamento Isostático na Escandinávia

O ajustamento isostático, refere-se ao estado de equilíbrio gravitacional, e ás suas alterações, entre a litosfera e a astenosfera. Estas teorias aparecem no final do século XIX, por dois geo-físicos, John Pratt e George Airy. 
Ambas as teorias apresentam algumas diferenças.
A hipótese proposta por John Pratt e George Airy para explicar os ajustamentos isostáticos, consistia a quando do rompimento do equilíbrio isostático, em que se produziam movimentos verticais para restabelecer este equilíbrio. 
A ruptura deste equilíbrio pode ser originada a processos que alterem o peso da litosfera.
       Figura 1 - Esquema representativo das teorias de Pratt e Airy.

Segundo Niskanen, a situação da Escandinávia resulta do facto de no último milhão de anos esta zona estar coberta por uma “calote” glaciária, o que obrigaria a um equilíbrio isostático de acordo com essas condições.
Há cerca de 12000 anos, no período pós-glaciário, com a fusão dessas massas de gelo que cobriam a Escandinávia, as raízes do bloco escandinavo tornaram-se demasiado profundas para um baixo-relevo superficial.
Tal situação conduziu o que se encontra hoje quase concluído,embora à escala da duração da vida humana este fenómeno pareça ser muito lento, ele é considerado quase instantâneo à escala geológica.
Figura 2 - Gráfico da anomalia gravimétrica de Escandinávia

 Figura 3- Esquema representativo do ajustamento isostático



Bibliografia:

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Fundos Oceânicos

A idade dos sedimentos dos fundos oceânicos pode ser determinada com alguma precisão, uma vez que através da análise de micro fósseis que eles contêm,pode ser lhe estabelecido o período geológico em que estes se depositaram.as camadas sedimentares dos continentes  podem ser muito espessas (até 15 km) e muito antigas (até 3800 M.a.), nos fundos oceânicos elas são bastante mais finas e relativamente recentes (200 M.a. no máximo).
A velocidade de sedimentação em ambientes marinhos é praticamente constante, a espessura dos sedimentos é tanto maior quanto mais antiga for a região oceânica.
Dado que os grandes rios possuem uma elevada capacidade de transporte de materiais de natureza sedimentar, os mais grosseiros acumulam-se próximo das margens continentais, enquanto que os mais finos são depositados a maiores distâncias, uma vez que são levados pelas correntes marinhas. 
Os sedimentos dos lados opostos da dorsal, têm a mesma distância e a mesma idade geológica. 


 
           Fig.1 - Amostra de sedimentos do lado Este da dorsal

       Fig.2 -Amostra de sedimentos do lado Oeste da dorsal
Bibliografia:




Sónia Silva

Bjork-Mutual Core

Mutual Core


I shuffle around
The tectonic plates
In my chest
You know I gave it all


Try to match our continents
To change seasonal shift
To form a mutual core


As fast as your fingernail grows
The Atlantic Ridge drifts
To counteract distance
You know I gave it all


Can you hear the effort
Of the magnetic strife?
Shuffling of columns
To form a mutual core


This eruption undoes stagnation
You didn't know I had it in me
Withheld your love, an unspent capsule
I didn't know you had it in you
You hid the key to our continuity
I didn't know you had it in you
This eruption undoes stagnation
You didn't know! You didn't know!


What you resist persists
Nuance makes heat
To counteract distance
I know you gave it all


Offered me harmony
If things were done your way
My eurasian plate subsumed
Forming a mutual core


This eruption undoes stagnation
You didn't know I had it in me
Withheld our love, an unspent capsule
I didn't know you had it in you
This eruption undoes stagnation
You didn't know I had it in me
This eruption undoes stagnation
You didn't know! You didn't know!

Núcleo Mútuo

Eu me mesclo meio
Às placas tectónicas
Do meu peito
Você sabe que dei tudo de mim


Numa tentativa de unir nossos continentes
Para alterar os deslocamentos sazonais
Para formar um núcleo para todos


Tão rápido quanto o crescimento das suas unhas
A Dorsal Meso-atlântica é levada pela corrente
Para neutralizar a distância
Você sabe que dei tudo de mim


Você consegue ouvir o esforço
Dos conflitos magnéticos?
A mistura das colunas
Para formar um núcleo para todos


Esta erupção desfaz a inércia
Você não sabia que eu tinha isso em mim
Negou o seu amor, uma cápsula inutilizada
Eu não sabia que você tinha isso em você
Você escondeu a chave para nossa continuidade
Eu não sabia que você tinha isso em você
Esta erupção desfaz a inércia
Você não sabia! Você não sabia!


Aquilo a que você reluta persiste
A nuance cria o calor
Para neutralizar a distância
Eu sei que destes tudo de si


Ofertou-me harmonia
Se as coisas fossem à sua maneira
Minha placa Eurasiática coligada
Formando um núcleo para todos


Esta erupção desfaz a inércia
Você não sabia que eu tinha isso em mim
Negou o seu amor, uma cápsula inutilizada
Eu não sabia que você tinha isso em você
Esta erupção desfaz a inércia
Eu não sabia que você tinha isso em você
Esta erupção desfaz a inércia
Você não sabia! Você não sabia!


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Actividade Experimental: Criação de modelos explicativos da Corrente de convecção, do Processo de rifting e da Pluma térmica

Modelo de correntes de convecção


Ao aquecermos um recipiente com água verificamos que num dado momento se origina uma corrente ascendente no centro do recipiente (mais quente), e uma corrente descendente ao nível das paredes do recipiente (mais frio). 
Este fenómeno denomina-se correntes de convecção e deve-se ao facto de água quente ser menos densa que a água fria levando os confetis a elevar-se enquanto a que a água que se encontra a menor temperatura (mais densa) tem tendência para se afundar.

Modelo do processo de rifting



O modelo representa o processo de rifting no fundo oceânico.
Com o sub-aquecimento do magma observa-se a ascensão de matéria vindo do manto e a fusão das rochas subjacentes, podendo se constatar que as fissuras existentes no solo se vão alargando, criando-se simultâneamente, outras novas.
O solo eleva-se de modo gradual e posteriormente de forma abrupta, subsidie, o que denuncia uma erupção eminente.

Modelo de pluma térmica



As plumas térmicas são colunas estreitas de material quente que sobem lentamente do manto inferior.
Ao subirem, devido á diminuição da pressão, poderá ocorrer fusão de material que é ejectado através da litosfera alimentando certos vulcões.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Formação das Ilhas das Canárias

Ao longo dos tempos, numerosas erupções contribuíram para o crescimento deste monte submarino que acabou por emergir, formando uma ilha vulcânica.
O contínuo movimento da placa tectónica acabou por remover a ilha de cima do ponto quente, retirando-lhe a fonte de magma,o vulcanismo cessou nesta ilha.
Com esta ilha extinta, outra começou a formar-se por cima do mesmo ponto quente,repetindo-se este ciclo.
Este processo de crescimento e extinção dos vulcões, ao longo de vários milhões de anos, criou as ilhas das Canárias em pleno Oceano Atlântico, o mesmo se passa no Hawai, desta vez no Oceano Pacífico. 

O que são pontos quentes?
Pontos quentes (do inglês hotspot), são locais em que ocorre o manto superior de temperatura mais alta do que outras regiões. 


Figura 2- Resultado da erupção vulcânica





Vídeo representativo da actividade vulcânica




Vídeo da "nova" Ilha das Canárias

Figura 1 - Esquema de um Ponto Quente


Actualmente a erupção parece estar a ocorrer em duas aberturas, como fez quando começou no dia 10.
Registam-se terramotos profundos o que significa que um novo magma está a ascender do manto e está a fluir para o vulcão.  Assim a erupção deve continuar nos próximos dias. É impossível saber por quanto tempo vai ocorrer a erupção, e ainda existe o risco de que novas aberturas se possam formar perto da costa da ilha de Hierro.
Cientistas exploram a hipótese da formação de uma nova ilha. 




Bibliografia:

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Formação das Cordilheiras dos Andes

A Cordilheira dos Andes é uma extensa cadeia montanhosa situada na América do Sul. 

Esta cadeia montanhosa atravessa países como a Venezuela, Chile, Argentina, Peru, 
Bolívia, Equador, Colômbia e por fim a Patagónia. A sua formação geológica é a mesma 
da do período Terciário da Era Cenozóica. Possui 8000 Km de extensão e o seu ponto 
mais alto com 6962 metros , chamado pico do Aconcágua.




Os Andes são o resultado do movimento das placas tectónicas, nomeadamente da 
placa de Nazca e da placa Sul-Americana. No limite destas duas placas encontra-se uma
 zona de subducção, que leva a que a crosta oceânica seja empurrada contra a crosta 
continental (Figura 1). A placa sul-americana move-se para Oeste, o que faz com que a
 placa de Nazca se mova para debaixo dela. O resultado deste choque levou ao
 enrugamento da superfície continental, formando as cadeias montanhosas (Figura 2). 
O processo gerou uma intensa actividade sísmica e vulcânica provocando a elevação da
 placa sul-americana e dos sedimentos da sua margem continental, formando a
 cordilheira dos Andes(Figura 3). A última grande movimentação destas placas deu-se a
 quando da formação da Cordilheira dos Andes.
Figura 1

 
Figura 2


Figura 3

Estudos recentes mostram que o soerguimento dos Andes continua devido aos 
constantes movimentos das placas tectónicas dessa região.


Bibliografia: