sexta-feira, 2 de março de 2012

Glaciares

Os glaciares são massas de gelo que se originam à superfície terrestre devido à acumulação, compactação e recristalização da neve. Para que surja um glaciar numa região, é necessário que a precipitação nival nos meses mais frios seja muito abundante e, deste modo, supere a quantidade daquela que se funde no Verão. A neve acumulada ao longo de vários anos transforma-se gradualmente em gelo.
O gelo glaciário tem tido um importante papel na modelação de relevo de extensas áreas, actualmente em latitudes médias e zonas subárcticas. Presentemente, o gelo glaciário cobre cerca de 10% da superfície terrestre, existindo quer em grandes acumulações de dimensões continentais, quer em massas de gelo de menor extensão ao nível dos domínios montanhosos.
Existem duas grandes classes de glaciares:
- Calotes polares ou inlandsis – são grandes massas de gelo que cobrem permanentemente, e quase por completo, o relevo sobre o qual se depositaram. Por vezes, em zonas mais inclinadas, desprendem-se grandes massas de gelo que atingem o mar, ficando a flutuar, originado os icebergues. Na actualidade existem duas grandes calotes polares, uma situada na Gronelândia e a outra na região da Antárctida.


Fig.1-Icebergue





Fig.2-Calotes Polares



-Glaciares de montanha – massas de gelo que estão limitadas por paredes rochosas escarpadas. Estão localizadas em zonas de grande altitude.
Nos glaciares de montanha pode reconhecer-se o glaciar de vale ou alpino e o glaciar de circo ou circo. O glaciar de vale apresenta na zona de cabeceira uma depressão em forma de anfiteatro, que constituem áreas de acumulação de neve. Os glaciares de circo ocupem apenas uma depressão semiesférica (circo), sendo frequentemente o resultado do recuo de um glaciar de vale. Quando o gelo desaparece, pode ocorrer nesses locais a formação de um lago (lago de circo).




Fig.3-Glaciar de circo

Fig.4-Glaciar de Montanha-Andes

Fig.5-Glaciar de Montanha-Alam

Fig.6-Glaciar de vale-vale do Zêzere
















Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira

Félix,j; e outros.
Geologia 12ºano.
Porto editora.



Sónia Silva

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carta topografica






Reflexão:

Na aula de geologia foi-nos proposta a elaboração de uma carta topográfica de uma dada região. Foi nos dado um mapa e com o programa inskape realizamos a mesma. Ao terminar esta tarefa, apresento-vos o resultado obtido, sendo aqui evidenciado a minha análise da carta mostrando todos os seus constituintes tais Como: curvas de nível, cursos de água, pontos cotados, marcos geodésicos. Assim , posso concluir que ao realizar este trabalho fiquei a conhecer um pouco mais sobre a cartografia e os aspectos relevantes, aprofundando assim a matéria leccionada.


Trabalho feito por:Rita Pereira

Clima Português


Segundo este mapa de classificações climáticas de Köppen-Geiger observamos que Portugal está preenchido por dois tipos de clima. O centro e o sul do país está classificado como sendo Csa, e o norte como sendo Csb.
Todo o território português tem um clima mediterrâneo que está dividido em dois tipos Csa que corresponde a um clima com temperatura no mês mais frio abaixo de 18°C; no mês mais quente maior ou igual a 22°C. O outro tipo é o Csb que corresponde a um clima no mês mais frio de menor de 18°C; no mês mais quente temperaturas menores a 22°C. Podemos assim concluir que o clima mediterrâneo tem um clima temperado com um verão seco e quente e um inverno instável e húmido.
Mas nem todas as zonas mediterrâneas são iguais. Na zona da Península Ibérica tem um clima mediterrâneo mas com algumas influências de clima continental, com grandes amplitudes térmicas quer diárias quer anuais , com verões quentes e invernos severos e com a precipitação de alguma neve.
Contudo Portugal é considerado um dos países mais amenos da Europa.


Referências:


Mariana Marinho

Ciclos de Milankovitch

A variação orbital ou ciclo de Milankovitch é a teoria mais aceite que tem como objectivo explicar a mudança do clima no planeta Terra.
Sabe-se que estas variações ocorrem periodicamente e fazem com que a radiação solar que chega à superfície terrestre tenha diferente intensidade em cada zona do planeta. Milankovitch defende que e a excentricidade orbital e a inclinação do eixo terrestre influenciam as mudanças de clima do planeta. Referente à excentricidade da orbita terrestre concluímos que ela tem um período de cerca de 100.000 anos e vai mudando gradualmente de acordo com a elipse circular. Em relação à inclinação do eixo terrestre sabemos que no presente o seu eixo em relação ao plano da sua orbita tem uma inclinação de 23.5 graus e oscila num período de cerca de 25.000 anos. Estas variações no eixo da Terra vão dar origem as estações do ano.
Fig.1- Esquema representativo do ciclo de Milankovitch

Estas variações da orbital da Terra vão dar origem às épocas glaciares e inter-glaciares da história do planeta.


Referências:



Mariana Marinho

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carta Topografica



Reflexão:

Ao realizar este trabalho aprendi como usar um programa diferente de forma a contribuir para uma melhor manipulação de imagem.
Todas as características pertencentes a carta topográfica evidenciam as formas de relevo da região que se pretende estudar entre as quais as curvas de nível, linhas de água pontos cotados e muitos outros.
Assim aprendi a fazer uma melhor interpretação dos mapas e aprofundei os conhecimentos dados na aula.

Trabalho feito por: Mariana Guimarães

Carta Topografica







Reflexão:

Com o trabalho realizado aprendi que uma carta topográfica com as definições que lhe são características (curvas de nível, linhas de água, pontos cotados …) é importante pois permite conhecer o relevo numa certa zona que pretendemos conhecer ou estudar.
Também aprendi que fazer uma carta topográfica exige muito trabalho, concentração e muita paciência porque se não existir todos estes ingredientes não é possível realizar a mesma.
Mas acima de tupo serviu para explorar de uma forma mais aprofundada a matéria lecionada nas aulas e a fazer uma melhor interpretação dos mapas de cada região.
Trabalho feito: Joana Gonçalves

Formação de um super continente- Amásia

Segundo o estudo publicado na edição da revista “Nature” entre 50 milhões e 200 milhões de anos, a superfície da Terra será dominada por um novo supercontinente, a exemplo do que ocorreu no passado com os antigos Nuna, Rodinia e Pangeia. Desta vez, no entanto, o movimento das placas tectônicas deverá unir as Américas com a Ásia, fazendo surgir a “Amásia”.
Segundo os pesquisadores, ao contrário das teorias tradicionais, que preveem que o novo supercontinente se formará próximo de onde Pangeia estava (introversão), fechando o Atlântico; ou do lado oposto do globo em que o supercontinente de 300 milhões de anos atrás se localizava (extroversão), onde hoje é o Oceano Pacífico. Dados paleomagnéticos apontam que na verdade os novos supercontinentes se formam em ângulos de 90 graus em relação ao anterior (ortoversão).
Assim, a Amásia unir-se-á em torno do anel de subducção deixado pelo seu antecessor - Anel de Fogo do Pacífico. De acordo com o modelo calculado por Ross Mitchell e sua equipa da Universidade de Yale, nos EUA, a América do Norte fundir-se-á gradualmente com a do Sul, fechando o Mar do Caribe. Depois, o conjunto flutuará em direção ao Norte da Ásia, acabando com o Oceano Ártico e dando origem à Amásia. A Austrália também continuaria seu movimento para o Norte, encaixando-se ao lado da Índia.

Fig.1- Formação do continente Amásia
Fig.2- Processo de introversão, extroversão e ortoversão 
Assim, na história da Terra, a formação de uma super-massa continental, que une todos ou a maioria dos continentes, aconteceu pelo menos 3 vezes nos últimos 2 mil milhões de anos: há 1,8 mil milhões de anos surgiu o “Nuna”, 800 milhões de anos depois apareceu o “Rodinia” e passados 700 milhões de anos, originou-se a “Pangeia”. A formação dos super-continentes é um resultado directo da deriva continental e cada supercontinente dura apenas cerca de 100 milhões de anos, após o que se fragmenta, dando início a um novo ciclo de deriva que levará à formação de outro supercontinente.


Referências:
http://www.publico.pt/Mundo/america-e-asia-vao-juntarse-no-arctico-e-formar-supercontinente-amasia-1532955



Joana Gonçalves & Sónia Silva