quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carta Topográfica







Com a realização deste trabalho, através da análise de cartas topográficas com todos os seus elementos característicos como os cursos de água, bem como as curvas de nível que nos dão o relevo da zona estudada aprofundamos os nossos conhecimentos acerca da matéria leccionada nas aulas, além de nos permitir a aprendizagem de novos programas informáticos que podem ajudar no estudo da geologia.
Trabalho feito:Sónia Silva

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carta Topográfica

No decorrer das aulas práticas de geologia foi-nos proposta a elaboração de uma carta topográfica de um determinado local. Foi-nos fornecido um mapa e com a ajuda do programa Inkscape fomos colocando camada sobre camada cada uma com a sua característica respectiva, uma referente as curvas de nível, outra referente as linhas de água, pontos cotados e por fim uma última camada com os pontos geodésicos. Depois de tudo terminado o resultado que obtive foi este:







Mariana Marinho




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Poço da morte ou da vida?!...apenas canhão da Nazaré

O canhão da Nazaré é o maior desfiladeiro submarino da Europa e um dos maiores do mundo, tendo  uma extensão de cerca de 200 km e chega a atingir os 5 000 m de profundidade.
Rico e diverso em vida marinha, tem vindo a ser alvo de vários estudos por parte da Marinha Portuguesa, e várias outras instituições, nacionais e estrangeiras, com o objectivo e como argumento para expansão da ZZE (Zona Económica Exclusiva Portuguesa). 
  A sua origem é desconhecida já que estas estruturas estão associadas a grandes rios, servindo de vazadouros dos seus sedimentos, o que não acontece no caso da Nazaré. Há estudos que indicam a existência, noutras eras geológicas, de um rio possivelmente o Mondego que, por movimentos tectónicos, poderá ter sido desviado para norte.
O canhão influencia, a plataforma continental e a região costeira, bem como, as espécies e os ecossistemas específicos do próprio canhão e o transporte de sedimentos das zonas costeiras para o largo. O canhão funciona como um gigantesco aspirador de areia.
Só recentemente começou a ser estudado, pelo projecto Hermes (programa que reúne equipas de diversos organismos de investigação cientifica de toda a Europa), financiado pela União Europeia. O projecto prevê o levantamento minucioso do fundo do mar, com identificação de correntes, sedimentos e biodiversidade para tentar ajudar a perceber um dos mistérios do mar português.
O levantamento biológico da flora e fauna do mar da Nazaré já trouxe à luz do conhecimento novas espécies, como os protozoários (organismos unicelulares), envolto numa concha protectora achatada composta por finas partículas minerais, que vivem na superfície dos sedimentos e um tubarão a 3 600 metros de profundidade, assim como diversas colónias de corais.
Pressupõe-se ainda que no subsolo da zona envolvente do canhão, deverá estar a maior reserva de hidrocarbonetos da Europa, devido à existência de uma grande bacia de sedimentos que poderá reter grandes quantidades de petróleo, embora os estudos já realizados não indiquem viabilidade de exploração.

Figura 1- Vista superficial do local onde se encontra o desfiladeiro


Figura 2- Curvas de batimetria da Nazaré

O Canhão de Nazaré  funciona  também como um polarizador de ondulações. As ondas conseguem viajar em uma velocidade muito maior pela falha geológica, chegando na costa praticamente sem dissipação de energia. A Praia do Norte, na cidade de Nazaré, apresenta consistentemente ondas significativamente maiores do que o restante da costa portuguesa por conta do Canhão de Nazaré. 
No dia 01-11-2011 o surfista Garrett McNamara surfou uma onda que tinha cerca de 27,5 metros de altura, sendo a maior onda já surfada na história.






O Canhão da Nazaré é palco de processos dinâmicos e sedimentares extremamente energéticos e ainda pouco conhecidos, e pode constituir um local de refúgio que potencie o estabelecimento de ecossistemas marinhos profundos específicos, que importa conhecer.
Uma vez que a génese e a dinâmica do Canhão permanecem ainda como um mistério para os investigadores, achamos importante que a investigação multidisciplinar continue a ser realizada e apoiada por entidades competentes. 
E, acima de tudo, que o conhecimento permita preservar o mar português e as suas espécies.


Bibliografia:
www.nazare.oestedigital.pt/custompages/showpage.aspx?pageid=91ff1211-5d38-4b5f-810d-e95b4184ad41&m=b27
www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1297315)
www.freguesia-nazare.com/jf/index.php?Itemid=2&id=99&option=com_content&task=view www.cm-nazare.pt/download.aspx?x=2fd3187c-bd27-454b-beef-2c666217a3db http://websig.hidrografico.pt/www/content/documentacao/hidromar/2005/Hidromar90.pdf



Sónia Silva

Geomonumentos?! Também é possivel encontrar em Portugal

Se pensas que Portugal não tem nenhum interesse para a Geologia?
  Pois bem ,estás muito enganado.
 Em Portugal podes encontrar geomonumentos de Norte a Sul, dos quais ,incluindo é claro as ilhas, uns com mais interesse geológico, outros com maior interesse turístico.
Entre tantos geomonumentos decidimos escolher a chaminé vulcânica da Papôa em Peniche, pois foi um local que já visitamos. Este local está classificado como sendo um geomonumento a nível do afloramento.
A chaminé vulcânica da Papôa resultou nada mais, nada menos pelo aglomerado de material vulcânico (piroclastos). As paredes são compostas por fragmentos bastante diversificados desde calcários, arenitos e ainda granitos róseos e gnisses, semelhantes aos encontrados nas Berlengas e nos Farilhões.
Este antigo cone vulcânico foi preservado graças ao colapso de uma das suas partes, devido à movimentação de uma falha paralela que provocou um abatimento quase vertical de uma parte do terreno, dando origem a um graben.
Estes acontecimentos ter-se-ão dado na passagem do Cretácico para o Terciário, ao mesmo tempo que fenómenos vulcânicos a nível do Maciço de Sintra e do Complexo Vulcânico de Lisboa.
Fig.1- Imagens da chaminé vulcânica da Papôa
Bibliografia :


Mariana Marinho

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Peniche- Referência do Jurássico Inferior

O jurássico inferior está muito bem retratado na orla Meso-Cenozóica, na zona ocidental de Portugal, sendo Peniche uma dessas regiões.
Fig.1-Localização de Peniche no mapa de Portugal.

Na península de Peniche é possível encontrar dados que nos permitem identificar limites entre os vários andares do Jurássico Inferior. Na zona da Papôa está referenciado o limite entre o Sinemuriano e Pliensbaquiano, já na zona da Ponta do Trovão está referenciado o limite entre o Pliensbaquiano e o Toarciano.

Fig.2- Ponta do Trovão, Peniche


























Todos estes limites ficaram referenciados nas rochas calcárias que predominam nesta região, bem como os fosseis que nelas se encontram.
Nesta região podemos encontrar rochas como calcários e calcários dolomíticos, desde a base do jurássico inferior até ao seu topo. O seu conteúdo fossilífero é elevado e tem como constituintes fósseis de amonites e de belemnites.
Fig.4- Belmnites e amonites fossilizadas.





Fig.5- Exemplo de Belemnites.






Fig.6- Exemplo de amonites.








Assim sendo Peniche torna-se num dos melhores exemplos do Jurássico Inferior português e numa zona de elevada importância geologia a nível nacional e internacional.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Morfologia da Serra Da Estrela

A serra da estrela constitui o ponto mais alto de Portugal continental e pertence á extremidade oriental do segmento português da cordilheira Central.
O maciço da Estrela é constituído por planaltos alongados, que se elevam de NE para SW, atingindo os 1993 metros que corresponde ao planalto das Torres.

Fig.1- Ponto mais alto da Serra da Estrela (1993 m)
A Serra da Estrela resultou de movimentos tectónicos ocorridos principalmente no Cenozóico, mais concretamente entre o Miocénico Superior e o Pliocénico. Ao mesmo tempo que se dava o soerguimento do bloco rochoso que constitui a serra da estrela ouve um abatimento dos outros blocos rochosos. O levantamento da serra foi também afectado por uma elevada erosão fluvial, que levou ao seu estreitamento, formando vales de variadas dimensões.

Fig.2-Vales de várias dimensões constituintes da serra da Estrela

A morfologia da serra foi também influenciada pelas várias glaciações a que foi sujeita. Estes blocos de gelo chegaram a cobrir o ponto mais alto da serra durante o Pliocénico Superior (18.000 a 20.000 anos).

Fig.3- Vale formado devido as glaciações a que a serra foi sujeita.
As principais rochas constituintes da serra da estrela são rochas graníticas hercínicas. Estas rochas têm composições variadas desde granodioritos ate aos leucogranitos, e estão datas entre os 340 e os 280 milhões de anos. Estas rochas contêm também metassedimentos datados de Pré-câmbrico que faziam parte do complexo Xistograuváquico.





Referências:



Mariana Marinho

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Carcharodon megalodon

 Carcharodon megalodon  (também denominado megalodonte ou tubarão-branco-gigante) foi uma espécie de tubarão  gigante que provavelmente viveu entre 20 e 1,6 milhões de anos atrás no período Mioceno. O tamanho deste tubarão era entre 20 e 25 metros, com um peso que podia chegar as 50 toneladas. Existe a teoria de que os megalodontes adultos se alimentavam de baleias que se extinguiram quando os mares polares se tornaram demasiado frios para a sobrevivência dos tubarões, permitindo que as baleias pudessem estar a salvo deles durante o verão.
Carcharodon Megalodon é representado no registo fóssil principalmente pelos seus dentes e centra vertebral. Como acontece com todos os outros tubarões, seu esqueleto era formado por cartilagem em vez de ossos. Os fósseis mais comuns de megalodontes são os dentes. Os dentes têm: forma triangular, estrutura robusta, são de grande porte, serrilha boa e são em forma de V. Os dentes deste tubarão podem medir mais de 18 cm de altura ou comprimento e são maiores do que os de qualquer espécie de tubarão  conhecida.

Fig.1- Dois dentes de tubarão (branco) em comparação com um único dente de Megalodon (preto). 
Fig.2- Impressão artística de um Megalodon perseguido por duas baleias.
Fig.3- Dente de Megalodon  com altura superior a 17 cm.
Referências:



Sónia Silva