Estudos comprovam que a apesar da grande libertação
de carbono para a atmosfera feita pelo homem, não é na atmosfera que se
encontra a maior concentração deste gás. Este gás encontra-se em grandes quantidades
nos oceanos e nas florestas.
Para retirar este gás que contribui para o aumento
de estufa foram desenvolvidas algumas técnicas artificiais. Quando se pretende
retirar o carbono do oceano podem-se optar por duas hipóteses: por injecção
directa ou por fertilização do oceano. O processo de injecção directa consiste
em interiorizar directamente no oceano CO2, que ao se dissolver na água vai
reduzir o seu pH deixando a água mais ácida. Este processo tem grandes
desvantagens pois como se altera a composição química da água, leva á morte de
alguns organismos existentes na zona onde o gás é injectado. O processo de
fertilização dos oceanos é a adição de ferro em zonas onde a produtividade
biológica é limitada, isto provocará um aumento do fitoplâncton, acelerando a
fotossíntese e por conseguinte a diminuição do carbono.
Já quando se pretende retirar o carbono existente
nas florestas a única hipótese é a reflorestação das florestas, mas este
processo não é rentável pois a emissão de gases de efeito de estufa é muito
superior ao utilizado pela floresta, logo nunca retirará carbono da atmosfera
nem a curto nem a longo prazo.
Podemos concluir que apesar de existirem muitas
maneiras de retirar carbono do planeta, ate agora isso não foi rentável pois
implicam grandes custos e alterações nos ecossistemas.
Fig.1- Esquema representativo das quantidades de carbono libertadas para a atmosfera. |
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